quarta-feira, 2 de maio de 2012

Notas!

Os textos desta semana são sobre notas de dinheiro! Confira a criatividade De Dieniffer e Eduarda, alunas do 7º ano!        

                                  O esquecido


        
  
         Olá! Eu me chamo 1 real, eu ganhei este nome lá no banco central onde nasci. Quer saber de uma coisa, eu vou contar toda a minha vida para vocês. Nasci no banco central, ganhei um nome, irmãos, uma família, mas minha vida só começou quando sai de lá.
         No primeiro dia eu desmaiei não sei como, mas desmaiei, fiquei quase branco e logo me recuperei. Uma mulher foi até lá (no banco central) me buscar e me colocar em circulação. Quando cheguei ao local escutei a mulher saindo do carro e me entregou junto de outras notas para um homem de quem eu nem sabia o nome em uma lojinha de camelô. Como já era tarde, o dono da lojinha trancou a loja e foi embora, me deixando em cima do balcão, mas nem te conto, o balcão estava todo sujo eu quase fiquei intoxicado com aquela poeira que havia lá. Logo depois eu resolvi ir dormir. Quando chegou a manhã o homem chegou e abriu a lojinha e logo me acordou com aquele assovio irritante! Eu gritei bem alto e disse: __Cala essa boca, seu velho ambulante, palhaço e pançudo! Mas do mesmo jeito não me escutava. Eu queria poder entender, eu sei que sou só uma misera nota de um 1 real. Mais tarde, começou a chegar algumas pessoas. Eu me assustei quando uma velha que aparentava 70 anos chegou lá com a cara toda rebocada de batom vermelho e sombra nos olhos de cor roxa. Ela começou a olhar alguns brincos de argolas, mas aquelas argolas eram de outro mundo, eu acho porque eram do tamanho de uma orelha de elefante. Mas ela escolheu levar outra coisa uma pulseira verde, grossa e florescente.Chegando no caixa o homem do balcão falou que custava 9,00 reais e ela deu uma nota de 10,00 reais então o homem deu a mim como troco, ela me colocou dentro da sua bolsa. Eu gritei: ___ Que nojo!!! Sabe o que eu encontrei lá, uma dentadura, um chiclete mascado, uma revista, um celular quebrado, um copinho plástico usado e um bonequinho sem braço. Ela me levou para o apartamento dela. Quando chegamos lá ela atirou a bolsa em cima do sofá e foi para o banheiro dizendo que estava com dor de barriga, para o gato chinfrim dela. Mas não pense que ela me levou para casa e me guardou em cima de uma caixa de papelão onde o seu filho estava tomando água. Aí é que está, sabe o que acabou acontecendo? O garoto derramou água em cima de mim e de pavor me pegou na mão, mas acabou me rasgando em picadinho, e o mais engraçado foi que ele acabou se mijando todo e começou a rir! E aí foi o fim da minha história. Espero contar mais outra vez...

Por Dieniffer Caroline Lopes

                                           Tragédia


Uma nota de dois reais saiu do Banco Central, ela estava novinha. Depois, ela foi para o banco Banrisul. Uma mulher vai lá e retira essa nota.
Quando de repente a nota de dois reais começa a gritar:
__ Me gaste, me gaste, me gaste!
E a mulher diz:
__Já vou te gastar, vou ir ao supermercado fazer umas comprinhas.
Ela foi lá no supermercado e gastou a nota. A nota foi para as mãos de outra mulher que trabalhava em dois empregos. De dia no caixa de um supermercado e de noite num lixão. Lá a mulher levou a nota e acabou perdendo, a nota foi parar na boca de um cachorro feroz que mastigou e engoliu a nota, e ela morreu.

Por: Eduarda Santos






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